Montadoras japonesas enfrentam grande crise de vendas na China, já que os EVs locais dominam o mercado

As vendas da Nissan caíram 45,8% na China no último trimestre, enquanto as da Honda e Mazda caíram 38,2% e 66,5%, respectivamente

por Brad Anderson

4 horas atrás

Os fabricantes de automóveis japoneses estão vendo suas vendas caírem em China à medida que o país continua sua rápida adoção de veículos elétricos, muitos dos quais estão sendo construídos por empresas locais.

Dados da indústria revelaram que as vendas totais de marcas de automóveis japonesas na China caiu 32% em relação ao ano anterior no primeiro trimestre de 2023. As empresas japonesas agora respondem por 18% das vendas de veículos novos da China, abaixo da participação de 20% em 2022, 22% em 2021 e 24% participação de mercado que tinham em 2020.

Algumas montadoras estão sendo particularmente atingidas. A Mitsubishi anunciou recentemente que suspendeu a produção do Outlander na China por três meses e está tendo um prejuízo único de US$ 78 milhões por suas vendas lentas no país. Além disso, a Nissan registrou uma queda de 45,8% nas vendas chinesas no primeiro trimestre de 2023, enquanto as da Honda caíram 38,2% e as da Mazda despencaram 66,5%. Toyota e Lexus postaram um vendas queda de 14,5%.

Ler: Vendas globais de veículos elétricos devem aumentar em 35%, para mais de 14 milhões este ano, prevê novo estudo

Falando com Reuterso executivo-chefe da Honda, Toshihiro Mibe, observou que seus rivais chineses estavam superando-os em certas tecnologias de software, explicando que as montadoras chinesas estão “mais à frente de nós do que esperávamos”.

Em geral, os fabricantes de automóveis japoneses demoraram a adotar veículos elétricos e powertrains híbridos plug-in quando comparado a alguns de seus rivais chineses. O país está mudando para veículos eletrificados tão rapidamente que o Nissan Sylphy, que foi o veículo mais vendido da China por três anos, foi derrotado pelo híbrido plug-in BYD Song no ano passado.

“O Japão é o maior perdedor da guerra de preços até agora”, acrescentou o fundador e executivo-chefe da Automobility, Bill Russo. “À medida que os VEs ficam mais acessíveis, eles se tornam mais atraentes para os principais compradores que têm resistido até agora, os compradores de marcas estrangeiras. Então, você pode ver que a escrita está na parede.”

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Japanese car manufacturers are seeing their sales tumble in China as the nation continues its rapid adoption of electric vehicles, many of which are being built by local companies."
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Industry data has revealed that total sales of Japanese auto brands in China fell 32% year-on-year in the first quarter of 2023. Japanese firms now account for 18% of China’s new vehicle sales, down from the 20% share of 2022, the 22% share of 2021, and the 24% share of the market that they had in 2020."
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Some carmakers are being hit particularly badly. Mitsubishi recently announced that it has suspended production of the Outlander in China for three months and is taking a one-time hit of $78 million for its slow sales in the country. Additionally, Nissan posted a 45.8% drop in Chinese sales in the first quarter of 2023 while those from Honda fell by 38.2% and those at Mazda plummeted by 66.5%. Toyota and Lexus posted a sales decline of 14.5%."
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Read: Global Electric Vehicle Sales To Soar By 35% To Over 14 Million This Year Predicts New Study"
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Speaking with Reuters, Honda chief executive Toshihiro Mibe noted that its Chinese rivals was beating it in certain software technologies, explaining that China’s carmakers are “further ahead of us than we expected.”"
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In general, Japanese car manufacturers have been slow to adopt electric and plug-in hybrid powertrains when compared to some of their Chinese rivals. The country is shifting to electrified vehicles so quickly that the Nissan Sylphy which was China’s top-selling vehicle for three years was beaten out by the plug-in hybrid BYD Song last year."
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“Japan is the biggest loser of the price war so far,” added founder and chief executive of Automobility, Bill Russo. “As EVs get more affordable, they become more attractive to the core buyers who have been resisting so far, the buyers of foreign brands. So, you can see the writing is on the wall.”"
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